Mesmo quem conhece paisagens mais glamourosas ou imponentes, jamais pode esquecer a sensação de grandeza tão forte como a que se tem do pico do Cerro Catedral,a segunda montanha mais alta de Bariloche. O nome Catedral,que batiza este monumento natural de 2.388 metros de altura foi inspirado nas catedrais góticas,igrejas hiperbólicas,altíssimas,construídas na idade Média para dar ao homem a sensação de que ele é uma ínfima partícula de pó diantr de Deus. A diferença,porém, entre uma catedral e o Catedral é que, na igreja, o sentido predominante é o de reverência e submissão, e no pico da montanha, com a paisagem aos seus pés, a sensação é de amplitude e liberdade.
Não existe horizonte. O que há são nuvens, superiores, soberanas. Abaixo, estão montanhas que formam a majestosae altissima Cordilheira dos Andes. Baixando ainda mais os olhos,encontra-se um lago. Ele é imenso, pois não é um qualquer. É o Nahuel huapi, onipresente em Bariloche, com 425 metros de profundidade e 554 quilômetros quadrados de extensão ou 284 vezes maior do que oPrincipado de Mônaco. Por suas características de maneira natural, a vista do topo do Catedral supera as intenções de qualquer catedral gótica. A Catedral abriga a maior, mais famosa e paparicada estação de esqui de Bariloche. Entre o Final de junho e a metade de agosto, quando as férias escolares de brasileiros e agentinos coincidem com a neve que se acumula na encosta da montanha, a cidade, que tem cerca de 90 mil moradores, recebe algo em torno de 80 mil turista,a maioria querendo esquiar em uma das 17 pistas do Catedral, que enfileiradas, somam 67 quilômetros. Por ano, são aproximadamente 600 mil pessoas que visitam Bariloche. Para dar conta do movimento, o sistema de bomdinho e teleféricos tem capacidade para transportar 20.225 pessoas por hora. Na primavera e no verão quando o verde substitui a neve, O Catedral ,assim como muitas outras montanhas e bosque da região,também tem publico cativo. Entre setembro e fevereiro, quando entre 45 e 50 mil turistas chegam á cidade , suas pistas e trilhas se prestam a longas caminhas junto á natureza. É também no verão que os turistas se esbalda fazendo rafting nos rios agitados da região( um dos mais procurados se chama,paradoxalmante, Manso) ou passeando de barco entre as ilhas do lago Nahuel Huapi, como a Isla Victoria ou a Isla Huemul. Ou ainda visitando um outro cartão postal de Bariloche; o Cerro Tronador, a mais alta montanha de lá , com neve eterna, 3.554 metros de altura e quatro glaciares do lado argentino (a outra face da montanha pertence ao chile).
Glaciares são rios de gelo que se formam pelo descongelamento da neve eterna . Se você tiver sorte, pode presenciar um deslizamento. A queda provoca um barulhão - daí o nome Tronador, aquele que trona, que troveja. O gelo que despencou para a base da montanha derrete e dele nasce um rio, no caso o Manso, que desemboca no Lago Mascardi. A descoberta de Bariloche no verão começou há cerca de vinte e um anos. antes disso, na décadas de 40 ou 60, por exemplo, movimento ali , só no inverno, e assim mesmo não muito. Primeiro,foram os argentinos que descobriram sua boas pistas de esqui . A publicidade boca a boca atraiu outros vizinhos sul - americanos. Depois. foram legiões de casais brasileiros que encontraram uma utilidade mais acolhedora para o cenário desenhado pelo frio e pela neve: a lua de mel.
Editado na Revista City Tour em 1999 ,Ano 2 nº 7 - Foto fonte internet.
Glaciares são rios de gelo que se formam pelo descongelamento da neve eterna . Se você tiver sorte, pode presenciar um deslizamento. A queda provoca um barulhão - daí o nome Tronador, aquele que trona, que troveja. O gelo que despencou para a base da montanha derrete e dele nasce um rio, no caso o Manso, que desemboca no Lago Mascardi. A descoberta de Bariloche no verão começou há cerca de vinte e um anos. antes disso, na décadas de 40 ou 60, por exemplo, movimento ali , só no inverno, e assim mesmo não muito. Primeiro,foram os argentinos que descobriram sua boas pistas de esqui . A publicidade boca a boca atraiu outros vizinhos sul - americanos. Depois. foram legiões de casais brasileiros que encontraram uma utilidade mais acolhedora para o cenário desenhado pelo frio e pela neve: a lua de mel.
Editado na Revista City Tour em 1999 ,Ano 2 nº 7 - Foto fonte internet.
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