segunda-feira, 15 de março de 2010

MORRO DE SÃO PAULO

O éden baiano

O Colonizador português Martins Afonso de Saouza foi o primeiro estrangeiro a aportar, oficialmente, na ilha que recebeu o nome de Tinharé, em 1531. Durante muito tempo , a enseada do Morro de São Paulo, na costa da Bahia,tramnsformau-se em zona franca de piratas, corsários em busca de ricas pilhagens. Por este motivo, no século seguinte, foi iniciada a construção sucessiva de fortificações.



Três séculos de história se passaram e hoje as ruínas do velho Forte de São Paulo ainda tentam resistir, em vão, às invasões de estrangeiros que, ao invés de pilhar, apaixonam-se, ao invés de piratas, são turistas à procura de praías ensolaradas, de um esconderijo paradisíaco ao sul do equador.


Assim é Morro de São Paulo, um polo turistico com requintes internacionais, cercado de vede, de águas cristalinas, de recifes de corais e fauna multicolorida. E mais : uma gente bonita, brozeada, de espirito livre e aventureiro que anda descalça pelas ruas estreitas e cobertas de areias; que veste roupas coloridas bem no estilo hippie pós-moderno; que faz luaus,festas noturnas à beira mar e dentes das tribos tupiniquins e aimores.


Lual da caipirinha

Os quarenta quilômentros de belíssimas praias variam entre desertas e muito frequentadas.

A infraestrutura é de causar inveja aos grandes centros urbanos. Aí, o turista vai encontrar espaços mix com restaurantes, pizzarias, bares, soveterias, café expresso, butiques e lojas de artesanato, além do posto do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. 
Aliás,é logo na chegada que o Morro começa a fascinar e seduzir seus visitantes.A primeira imagem é de um cartão postal; a ponte de atração do Terminal Maritímo , O Portaló - antigo portal - as ruínas do velho forte, a igreja Matriz de Nossa Senhora da Luz e o farol compõem a paisagem emodurada pela nativa e pelo azul deslumbrante do céu  do mar.
Muitos acabam ficando, aexemplo de turistas italianos e paulistas, que abandonaram o paletó, a gravata e o corre-corre das metrópoles e hoje são felizes proprietários de confortáveis e aconchegantes pousadas.

Fotos Diversas de Morro do São Paulo













Nada de Carros

Subir e descer o Morro são uma constante na vida de moradores e turistas. Na vila não existem automóveis, para alegria dos  ecologistas, que condenam até mesmo o uso dos tratores na praia para transportar passageiros e mercadorias até as pousadas mais distantes.
Mas , se o visitante não gostar de caminhar, é posível alugar cavalos ou bicicletas para os paseios mais distantes. Para os que desejam se lançar em mares nunca d'antes navegados, basta aluga uma escuna ou uma patente lancha, através do CIT ou sa Associação de Hotéis e Pousadas do Morro de São Paulo.

O encanto dos golfinhos


Na hora do pôr-do-sol, todos os caminhos levam ao Forte, onde nativos e turistas, em  êxtase, assistem ao espetáculo da natureza.
As muralhas ficam apinhadas de gente. O percussionista nativo Babilak Ba (em busca da energia absoluta do sol)
ensaia acordes para uma vivência em homenagem ao sol. A última lancha que faz a travessia para Valença apita, avisando que vai partir. Os barcos pesqueiros retornam ao porto, acompanhados por gaivotas que teimam em pescar dentro das embarcações. Os golfinos seguem o rastro e fazem festa saudando a luz avermelhada do fim do dia. è um momento de conciliação do homem com a natureza, uma tela que a vista  jamais esquecerá.

     Fotos do pôr- do- sol


    Materia da Revista City Tour , Edição nº 13 Ano 3  - 2001. Fotos fonte internet.

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